A partir de 26 maio de 2025, as empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A exigência é fruto da atualização da Norma Regulamentadora nº 1    (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em agosto de 2024.

Este Workshop visa oferecer conteúdo prático para que a implementação ocorra de forma eficiente e eficaz.

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O GERENCIAMENTO DOS RISCOS PSICOSSOCIAIS

Com a nova NR-1 prevista para entrar em vigor em 26 de maio de 2025 a inclusão dos Riscos Psicossociais passa a ser obrigatória no PGR assim como o gerenciamento destes riscos. O que trará inúmeros benefícios aos trabalhadores e às empresas e como por consequência, para a toda a sociedade.

 A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera os Riscos Psicossociais uma das principais preocupações de saúde ocupacional. Enfrentamos mundialmente um aumento de doenças mentais e cabe também às empresas, como segmento da sociedade, participar e atuar na prevenção.

Os Riscos Psicossociais são fatores relacionados à organização do trabalho, interações interpessoais e condições de trabalho, entre outros.

São aqueles que podem provocar transtornos de ansiedade não orgânicos, alterações do ciclo sono/vigília e de stress grave de adaptação, derivado da natureza das funções do posto de trabalho, o tipo de jornada de trabalho e da exposição, acontecimentos traumáticos severos ou a atos de violência laboral, etc.

Surgiram então muitos questionamentos de “como fazer” o gerenciamento destes riscos, pois cada empresa é única e deverá planejar o seu ´´como fazer”, haja vista que não foram estipulados ainda parâmetros a serem utilizados para tal.

Existem uma série de etapas a serem cumpridas, de acordo com as características inerentes a cada empresa, que visam garantir  que todo o processo e o gerenciamento de riscos possa ser eficaz e eficiente.

A abordagem multidisciplinar e transdisciplinar é fundamental em todo o processo para obtenção de resultados abrangentes e efetivos, pois a identificação falha dos problemas pode levar a ações insuficientes, por vezes ineficazes e que até podem gerar mais problemas.

Dispomos de várias ferramentas a serem utilizadas e como já dito, a empresa munida do conhecimento necessário, poderá analisar as cabíveis e que promovam os melhores resultados no seu caso.

Consultorias podem ser contratadas para a execução de todo o processo, porém se torna uma responsabilidade da empresa capacitar os setores competentes para que estes conheçam todo o processo e tenham condições de avaliar se tudo está ocorrendo como devido.

Como todo o trabalho de gerenciamento a ser feito se faz necessário o planejar, executar, implantar e controlar os resultados. A partir do controle de resultados é possível se verificar se as medidas estão surtindo o efeito desejado, se existe necessidade de novos estudos, se ocorrem novas situações decorrentes, etc, sendo portanto todo processo cíclico de acordo com a necessidade.

Cada etapa descrita acima é sequencial e possui o seu “como fazer”.

Finalizado todo o processo, no seu devido tempo, teremos um ambiente de trabalho mais saudável e humanizado e seus efeitos serão benéficos a todos, incluindo a própria empresa e a sociedade.

Afinal, “o trabalho deve dignificar o homem não destruí-lo”

                                                                    Sylvia Volpi